REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 2 (2017)

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DIAGNÓSTICO E FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE PELE

Ademar Gonçalves Caixeta Neto, Andréa Caixeta Gonçalves, Lilian Figueiredo Ribas, Ricardo Motta Pereira

Resumo


INTRODUÇÃO: O câncer de pele é definido pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, podendo ser dividido em melanoma e não melanoma. É a neoplasia de maior incidência no Brasil, com estimativas de 134.170 novos casos de câncer não melanoma e 6.130 novos casos de câncer melanoma para o ano de 2013. A associação de fatores genéticos e da exposição à radiação ultravioleta (UV) na gênese do câncer de pele está bem definida na literatura. OBJETIVOS: Identificar os principais fatores de risco associados à ocorrência do câncer de pele e os métodos diagnósticos disponíveis na atualidade. MÉTODOS: Foi realizado estudo de revisão bibliográfica, por meio da análise de artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais, indexados as bases Medline/Pubmed, Lilacs e Scielo, além de manuais técnicos do Inca, publicados a partir de 1990. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer pele, destaca-se a exposição à radiação UV, que facilita mutações no DNA dos queratinóticos e exerce efeito supressor direto sobre o sistema imune cutâneo. Aspectos genéticos e relacionados à história familiar juntamente com os raios UV representam os principais fator de risco para câncer de pele, sobretudo, do tipo melanoma. Diferentes estudos também sugerem uma relação entre o desenvolvimento do câncer de pele e a deficiência da vitamina D. Essa vitamina parece estar envolvida na indução da apoptose e na prevenção da angiogênese, reduzindo a progressão da célula para o fenótipo maligno. Outros fatores relacionados com o desenvolvimento do câncer de pele são a idade, o gênero, características da pele e sistema imunológico enfraquecido. As feridas malignas cutâneas resultam da infiltração do câncer no epitélio, e possuem alta vascularização sanguínea e linfática. Inicialmente o tumor maligno pode se apresentar como uma ou várias feridas que não cicatrizam. Seu diagnóstico é feito através de avaliação clínica detalhada e exame anatomopatológico do tecido suspeito. CONCLUSÃO: O câncer de pele representa um importante problema de saúde pública, demandando elevados gastos financeiros. Por este motivo, campanhas de prevenção devem ser estimuladas em nosso meio. 



ISSN 2179-1589

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