REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 2 (2017)

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A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO FUNCIONAL NA MARCHA DOS PARKINSONIANOS

ALISON RAMON TAVARES PENA, JOSIANE EDUARDA DE SOUZA, PAOLA GONÇALVES DE ALMEIDA QUINTÃO

Resumo


No Brasil, a cada ano, 650 mil novos idosos são incorporados à população, a maior parte com doenças crônicas e alguns com limitações funcionais. Dentre as doenças crônicas não transmissíveis comuns em idosos, está a Doença de Parkinson, caracterizada por alterações motoras, tais como, tremor de repouso, bradicinesia (lentidão do movimento), rigidez muscular, hipocinesia (redução da amplitude do movimento) e instabilidade postural. Segundo divulgação da Organização Mundial da Saúde, essa doença atinge cerca de 04 milhões de pessoas no mundo, com estimativas de esse número dobrar até 2040. Envelhecer e conviver com a Doença de Parkinson tem acarretado como consequências alterações progressivas da capacidade funcional, que implicam perdas de autonomia e independência aos parkinsonianos. Com relação a isso, o padrão da marcha nessa doença é definido por pobreza de movimentos e diminuição da velocidade. Tal situação exige mudanças na estrutura de vida dos parkinsonianos e dos seus acompanhantes, e pode causar diferentes significados para cada um deles. Entretanto, o treinamento funcional apresenta-se como uma ferramenta eficiente para melhorar ou produzir manutenção das capacidades físicas, busca fornecer a adequada quantidade de exercícios. Este trabalho tem como objetivo verificar a influência do treinamento funcional na marcha dos parkinsonianos. Foi realizada uma revisão sistemática literária que apresentou resultados favoráveis em diferentes delineamentos pesquisados. O presente estudo confirmou que existem possibilidades benéficas do treinamento funcional na marcha, entretanto, para maior confiabilidade dos resultados é sugerido que novos testes sejam feitos abrangendo os exercícios funcionais propriamente, tais como trabalhar nos estágios mais avançados da doença e nos períodos on e off dos medicamentos.



ISSN 2179-1589

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