REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 2 (2017)

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EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA: Palestras e Oficinas

AÍDA LINHARES BARBOZA, EMERSON NEIVA RODRIGUES

Resumo


            Essas atividades de extensão tem procurado propor aos alunos das disciplinas de Educação Física escolar, Estágio e Basquete ampliarem os conhecimentos teóricos práticos adquiridos no contexto acadêmico e serem multiplicadores dessa aprendizagem no campo de trabalho.

A Educação Inclusiva é uma orientação dominante na maioria dos países que subscreveram a Declaração de Salamanca em 1994. Ao se definir a Educação Inclusiva (EI) como "para todos e para cada um", procura-se desenvolver e construir modelos educativos que rejeitem a exclusão e promovam uma aprendizagem livre de barreiras (RODRIGUES,2003)

A partir de palestras e oficinas ministradas por profissionais da área em específico, convidamos nossos alunos a uma discussão e reflexão sobre o papel do profissional de Educação Física na promoção da inclusão de pessoas com deficiência ou não em aulas ou práticas de esportes.

 

Durante o semestre como carga horária das disciplinas, temos palestras sobre Educação Física Inclusiva ou sobre esporte de rendimento para aluno/atleta que possui deficiência. É colocado para nossos acadêmicos que nem sempre inclusão é sinônimo de participação e que uma pessoa com alguma deficiência pode se tornar um atleta, procuramos fundamentar essa discussão e trazer exemplos de como devem atuar junto a cada circunstância.

 

Tivemos a oportunidade de ver essas informações serem multiplicadas em relatos e fotos de registro dos nossos alunos e ex-alunos, adaptando fundamentos e regras de esportes para incluírem cadeirantes nas aulas do conteúdo  basquete na Educação Física, sendo premiado por entidade privada pela iniciativa de adaptar a aula para promover a inclusão.

Outra vivencia, foi à proposta de trabalhar com as crianças do projeto do SESC/MG unidade da Floresta, onde nosso aluno Pedro Granata ofereceu às crianças a oportunidade de jogar de olhos vendados e perceber como se sentem os atletas com deficiência visual, desenvolvendo o esporte paraolímpico Goal ball na perspectiva dos alunos refletirem sobre os órgãos sensoriais  que podem ser desenvolvidos e aprimorados sem a visão.

Com essas atividades de extensão que acontecem todos os semestres,  procuramos trazer aos nossos acadêmicos experiências e possibilidades de atuação profissional, além de divulgar as inciativas e conquistas daqueles que acreditaram e investiram nos conhecimentos adquiridos a partir das palestras e das vivências proporcionadas nas oficinas.

Referência

RODRIGUES,David Atonio. A educação física perante a educação inclusiva: reflexões conceptuais e metodológicas. Revista Educação Física UEM. v14,n.1,2003.

 


[1] Professora da disciplina de Educação Física Escolar e Estágio – UNIVERSO/BH

[2] Professor da disciplina de Basquete – UNIVERSO/BH




ISSN 2179-1589

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