Conceitualmente, Doping é o uso de uma ou mais substâncias ou métodos que são capazes de melhorar o desempenho esportivo e que estão elencados na ‘Lista Proibida’ da Agência Mundial de Antidoping (WADA). Infelizmente, parece ser crescente o número de usuários, esportistas de alto rendimento ou não, dessas substâncias que, na Lista Proibida, são subdivididas por categorias: Grupo de substâncias que são proibidas a todo momento; Grupo de substâncias e métodos que são proibidas durante as competições e Grupo de substâncias que são proibidas em determinados esportes. Estudos apontam que o uso de Esteroides Anabólicos Androgênicos (EAA) são uma das substâncias mais utilizadas do Grupo de Substâncias proibidas a todo momento e que promovem, como resposta fisiológica, o aumento da força e do volume muscular, devido ao seu efeito anabólico. No entanto, vários efeitos colaterais  são observados, colocando em risco a saúde. Com isso, essas drogas se tornaram medicamentos de uso controlado, sendo restrito sua venda com apresentação e retenção da receita. Diante de um cenário preocupante de casos de Doping em todo mundo a conscientização entre os atletas de elite é cada vez mais necessária, não só pela orientação e conscientização do problema central mas, também, as consequências judiciais quando ocorre um resultado analítico adverso. É importante ressaltar que os controles antidoping podem ocorrer durante as competições e fora delas. Em recentes divulgações de casos de doping, observa-se que os esportes de alto rendimento que possuem maior incidência de Doping nos últimos anos são as modalidades esportivas Atletismo, Levantamento de Pesos e o Ciclismo. Existe, ainda, a utilização dessas substâncias como uso terapêutico, no entanto, o uso de esteroides anabólicos são indicados, estritamente, em casos específicos de doenças crônicas e devem ser criteriosamente avaliado, considerando a toxidade e os efeitos colaterais adversos que essas substâncias podem causar.

ISSN 2179-1589