O período da gravidez acarreta nas gestantes diversas mudanças morfológicas, fisiológicas, sociais e emocionais. Dentre as alterações ocorridas, as musculoesqueléticas são as alterações capazes de gerar compensações biomecânicas que, normalmente, causam grande desconforto e dores na gestante. Este é um tipo de queixa comum entre as grávidas sendo, a principal delas, a dor na coluna lombar, ou conhecida como lombalgia. A dor lombar pode ser derivada de vários fatores que vão desde a fraqueza muscular a mudança do eixo gravitacional da mulher, devido ao aumento do volume abdominal e das mamas, pela forte ação de hormônios que, para preparar a mulher para hora do parto, geram frouxidões ligamentares da pélvis e, também, da coluna lombar que, caso não estejam envolvidos por uma musculatura forte, tornarão os principais causadores da dor. As dores lombares são fortes limitadoras da funcionalidade das mulheres em exercer atividades do seu dia-a-dia. Visando um possível auxílio no tratamento dessas dores, após uma revisão bibliográfica, entre o período de 1993 a 2017, com artigos classificados entre A1 e B3, segundo o QUALIS, foi possível verificar que o Método Pilates, que consiste em exercícios calmos e fluidos, além de ter como premissa o realinhamento do corpo e trabalhar especialmente com os músculos posturais, pode ser um eficiente tipo de exercício para a diminuição da dor lombar, provocada pela lombalgia gestacional. Os dados levantados apontaram que o Método Pilates pode trazer efeitos positivos na minimização dos níveis de intensidade da dor lombar e da incapacidade funcional ao público gestantes, reduzindo, assim, o desconforto no período da gravidez.

Palavras-chave: Lombalgia. Gestação. Pilates.