Com o passar do tempo, organizações tornaram-se complexas e o ambiente extremamente competitivo. Seria natural que ocorresse, como de fato ocorreu, que as empresas passassem a se preocupar mais com o ambiente no qual se encontram inseridas.             A Teoria dos Sistemas vai ao encontro do entendimento de que as empresas devem trocar energias com o meio ambiente, considerando-se as ameaças e oportunidades presente em um mercado cada vez mais social e tecnologicamente instável.             Kats e Kahn (1976) apesentam a Teoria dos Sistemas de maneira a conceber a organização como um sistema aberto, onde energias são trocadas com o meio ambiente de forma a equilibrar a empresa, caracterizando-se pela necessidade de importar energia, por ciclos fechadas de eventos, entropia negativa, necessidade de feedback, dentre outros aspectos.             Tompson e Mcewen (1971) discutem a respeito do problema da fixação dos objetivos de uma organização. Para eles é, essencialmente, uma relação da organização com a sociedade, ou seja, uma questão do que a sociedade deseja, ou o que pode ser feito para persuadi-la. Hannan e Feeman (2005) apresentam uma teoria alternativa de ecologia populacional (teoria ecológica) para o estudo das relações organização-ambiente, enquanto Cunha (1993) propõe uma análise de integração da teoria ecológica e a teoria da dependência de recursos. Para este, há uma necessidade de conjugar os níveis de análise organizacional e ecológico aos mecanismos organizacionais de aquisição de recursos, demonstrando como estes fatores podem influenciar nas populações de organizações.

ISSN 2179-1589