O artigo analisa as origens e formas de terrorismo vigentes em cada período histórico, a partir do contexto social e dos objetivos então almejados. A própria definição de terrorismo não é univoca. Esse depreciativo é normalmente atribuído ao grupo antagônico num conflito ou em situações de enfrentamento, em que a via política foi marcada por episódios violentos. A expressão foi cunhada para referir-se ao período do terror durante a Revolução Francesa, mas as atribulações que se seguiram não permitiram que caísse no esquecimento. Pelo contrário, os eventos históricos posteriores foram pontuados por ataques classificados como terroristas, mas que sempre deixavam dúvidas quanto ao seu intuito. Após os ataques de 11 de setembro, essa mobilidade passou a fixar-se em determinados parâmetros, em que a resposta dos Estados passou a ser mais assertiva.

ISSN 2179-1589