Introdução: A hipertensão arterial sistêmica é condição clínica multifatorial,
caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos, sendo PAS > 140
e/ou PAD > 90mmHg. No Brasil, afeta mais de 36 milhões de indivíduos adultos,
contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doenças
cardiovasculares. O tratamento farmacológico é o mais utilizado, entretanto, há
outras estratégias para o controle e/ou tratamento da hipertensão arterial, como o
exercício físico, que ocasiona a hipotensão pós-exercício, coadjuvante de ação
positiva para o tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Objetivo: Verificar na
literatura científica o efeito hipotensor do exercício físico em indivíduos com
hipertensão arterial sistêmica, sobretudo em exercício de força e aeróbio, como
forma de tratamento não farmacológico. Método: Este trabalho compõe-se de uma
revisão sistemática, para o qual se realizou buscas em bases de dados, como
Medline, Pubmed, Scielo, Lilacs e Capes, por meio das palavras-chave: hipertensão,
exercícios, hipotensão pós-exercício, nos idiomas português e inglês. Resultados:
Selecionou-se sete artigos para revisão sistemática, indicando o efeito positivo do
exercício para reduzir a pressão arterial sistêmica. Conclusão: Os resultados
observados demonstraram que os estudos, os quais incluem os exercícios de força,
aeróbico e suas variantes, reduziu-se a pressão arterial, indicando importância
clínica como tratamento não farmacológico. É necessário realizar mais pesquisas
visando entender à hipotensão pós-exercício e seus mecanismos fisiológicos,
advindos dos mais variados métodos de exercícios físicos e sua relação com o tipo,
a intensidade e a duração dos mesmos, estabelecendo-se, assim, uma melhor
conduta para indivíduos com hipertensão arterial sistêmica.

ISSN 2179-1589