A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DAS DST’S COM ÊNFASE NA SÍFILIS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Resumo
A sífilis é uma doença infectocontagiosa, que tem como agente etiológico o Treponema pallidum. É transmitida via sexual e verticalmente durante a gestação. Curável e exclusiva do ser humano, merece destaque entre as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) por ser uma doença infecciosa e sistêmica, de abrangência mundial e evolução crônica. Representa uma grande preocupação mundial devido ao aumento do número de pessoas infectadas a cada ano. Pode se apresentar das mais variadas formas clínicas e é classificada em diferentes estágios: sífilis primária (cancro duro), secundária (acometimento das regiões palpares e plantares), latente (período no qual não apresenta qualquer manifestação clínica) e terciária (fase de pior prognóstico, lesões na pele e mucosas, sistema cardiovascular e nervoso). Mesmo sendo possível a prevenção através do pré-natal, a sífilis congênita possui elevadas taxas de transmissão vertical no Brasil. Esta revisão integrativa vem abordar a incidência da Sífilis, principalmente da Sífilis congênita e teve como objetivo descrever a evolução das mesmas e determinar os fatores de risco associados ao diagnóstico da doença, bem como identificar a importância do papel do enfermeiro na prevenção e controle da sífilis. Os estudos analisados revelam que as principais dificuldades quanto à redução da transmissão de sífilis vertical bem como as dificuldades de adesão ao tratamento se relacionam a questões socioeconômicas, além da má qualidade assistencial no pré-natal. Deste modo, através destes estudos, fica-se evidenciado que só haverá redução da ocorrência da doença quando medidas efetivas de prevenção e controle forem sistematicamente aplicadas, e o enfermeiro é peça fundamental nesse processo.
Descritores: Doenças Sexualmente Transmissíveis, Sífilis Congênita, Sífilis, Enfermagem e Incidência da Sífilis.
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