REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 3 (2018)

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FASSI – PALESTRA: A AUTOMAÇÃO E A TI NO CONTEXTO DA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL MUNDIAL

Leila Jane Brum Lage Sena Guimarães, Agnaldo Lopes Martins, André Luiz Moura Júnior

Resumo


No dia 03 de maio de 2018 o Sr. Henrique Pignolatti que é Analista de Automação – Vale, proferiu a palestra sobre A Automação e a TI no contexto da Transformação Digital Mundial. A atividade teve o propósito de oportunizar, através de um experiente especialista de uma das maiores mineradoras do mundo, as informações e aplicações sobre automação e transformação digital do mercado. O palestrante foi enfático em dizer que mudanças irreversíveis aconteceram no contexto em que vivemos. A princípio reportou atenção especial em cima do conceito de transformação digital como um processo que, pelo uso da tecnologia, consegue fazer com que organizações desempenhem melhor, produzindo mais e usando menos recursos. Traçou a linha da evolução exaltando os principais movimentos por ele identificados como marcos para a transformação digital. Na primeira revolução industrial (final do século XVIII) apontou o desenvolvimento de tecnologias voltadas para a produção de bens de consumo, impulsionando a produtividade e reduzindo tempo e custos desse processo. Na segunda revolução industrial (início do século XX) enfocou o desenvolvimento dos meios de comunicação em massa, facilitando a transmissão de informações e sendo fundamental para o progresso da indústria. Passou pela terceira revolução industrial (década de setenta) que também e conhecida como Revolução Tecnológica devido a transição do uso da tecnologia mecânica pela digital nas atividades industriais. O início da Era da Informação com a expansão da computação e a criação da Internet, permitindo maior produtividade a partir da automatização da produção e impulsionando a troca de informações à nível global e modificando o conceito de distância. Chegando na quarta revolução industrial (hoje), que segundo o palestrante está marcada pela convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas. Apresentou e exemplificou a aplicação de tecnologias como a Internet das coisas que conecta dispositivos físicos à Internet através de sensores inteligentes, permite o monitoramento e a análise avançada de máquinas que são capazes de enviar dados em tempo real. A tecnologia da informação agrega velocidade, reduz custos e diminui o desperdício. A otimização dos recursos é uma fome insaciável dessa geração. Máquinas inteligentes detectam problemas que um operador humano poderia deixar passar, o que permite que uma equipe previna problemas antes mesmo deles acontecerem. Reportou que a nova indústria é a combinação de mentes e máquinas. Apresentou que o aumento da velocidade da Internet, a redução do preço dos sensores que são usados na coleta de dados, além do avanço de ferramentas de Big Data são pontos, cada um contribuindo de alguma maneira, que ajudam a prever problemas com antecedência, evitando paradas na linha de montagem e garantindo com que os equipamentos funcionem no topo de sua eficiência. Finalizou reforçando que na Era da Informação que já começou e as empresas que ainda não começaram a mudar seus modelos de negócio terão dificuldade em competir no mercado.




ISSN 2179-1589

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