REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 3 (2018)

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A AUTOMEDICAÇÃO

EVA ZAN PEREIRA, Moisés Navarro, Rayane Silva, Stéphani Reis, Vinicius Passos, Yara Martins

Resumo


Problemas na saúde pública, como o mal atendimento, e por demora em marcação de consulta, levam os usuários cada vez mais a procura de respostas rápidas para os problemas diários de saúde. A utilização de medicamentos por conta própria ou até por indicação de um conhecido que não possui um conhecimento técnico na área, é uma das práticas mais comuns. Este ato também chamado de automedicação, pode levar a inúmeras complicações à saúde e em alguns casos pode levar óbito. Embora muito perigoso, a maioria das pessoas se tornam usuários habituais de medicamentos intitulados como endemias.Medicamentos analgésicos estão no topo da lista dos mais requisitados em drogarias. Um exemplo desses medicamentos utilizados indiscriminadamente pela população brasileira é o paracetamol que pode causar hemorragias quando associado a medicamentos anticoagulante , lesões hepáticas quando utilizado como concomitantemente ao álcool e irritação gástrica com seu uso indiscriminado.Esta substância, embora comum, é a causa de divergências em países como os Estados Unidos que, em 2014 recomendou aos profissionais de saúde descontinuassem as prescrições de produtos com mais de 325mg de paracetamol devido os riscos associados a alta dosagem.Fármacos a base de antimicrobianos também, estiveram dentre os mais vendidos livremente em todo o país, há mais de 50 anos, houve um aumento considerável no uso destes medicamentos, sendo utilizados de forma abusiva e desnecessária , expondo a população à riscos e promovendo à resistência bacteriana, com isso diminuindo à efetividade terapêutica. Consequentemente há um aumento na mortalidade, saúde decorrentes de processos infecciosos. Para que houvesse redução da resistência de processos infecciosos a ANVISA publicou uma Revolução da Diretoria Colegiada, onde foram estabelecidos os critérios para a venda de medicamentos à base de substâncias danificadas, como, antimicrobianos, tendo assim aumentando o rigor da venda de medicamentos. As autoridades sanitárias também tem combatido a automedicação com a orientação dada à população através de médias divisas, porém é papel do farmacêutico e dos profissionais de saúde orientar seus pacientes sobre os perigos desta prática, principalmente aqueles pacientes que estão em grupos de risco, como os idosos que consomem vários remédios e que podem ter interações medicamentosas. Então pede se que, é importante os indivíduos tenham acesso as informações quanto aos fármacos e procure um médico antes de tomar qualquer medicamento! “Ao persistirem em problema o médico deverá ser consultado”.




ISSN 2179-1589

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