As características anatômicas, histológicas e ultra-estruturais do baço de teleósteos foram descritas com o objetivo de estabelecer padrões. A morfologia esplênica de teleósteos provenientes de ambientes diversificados, marinhos ou dulcícolas, em sido investigada por vários autores (BAR, 2001), embora sejam escassos os dados relativos as espécies nas bacias brasileiras . O baço é um componente central do sistema imune e representa importante papel na resposta a invasão de patógenos, funcionando como um filtro seletivo no sistema vascular sanguíneo, em função de uma estrutura vascular especializada. Os resultados demostraram que o baço apresenta formas anatômicas distintas, porém, apresentam os mesmos componentes histológicos já descritos anteriormente na literatura, diferenciando-se quanto a organização em cada espécie. Externamente, o baço está revestido por capsulas de tecido conjuntivo fibroso que a intervalos variados, se projeta para o interior do órgão formando trabéculas. A polpa esplênica, contida nos compartimentos, contém os elementos básicos do baço de vertebrados – elipsoides (capilares arteriais terminais) envolvidos pela bainha macrofágica pariarterial, vasos sanguíneos da polpa vermelha e linfócitos da polpa branca.