O presente trabalho é uma revisão bibliográfica sobre uma das metodologias ativas de aprendizagem denominada sala de aula invertida. Em 2006, Jonathan Bergman e Aaron Sams chegaram a conclusão que seria mais eficiente os discentes estudarem o conteúdo antes da aula, possibilitando que o professor tivesse mais tempo em sala de aula para sanar as dúvidas sobre o assunto. No Brasil, as primeiras experiências com a sala de aula invertida ocorreram em 2010. Esse novo conceito de ensino-aprendizagem desafia a atual lógica do processo educacional expositivo uma vez que essa etapa, passa a ser realizada fora do horário de aula. O estudante se torna ativo no processo de aprendizagem e é orientado a buscar conteúdos fora da sala de aula, por meio de vídeos, podcasts, filmes, leitura de livros e de artigos, entre outros. O professor assume um papel de facilitador e tutor da aprendizagem e a aula presencial se transforma num momento para discussões e práticas pós busca. A sala de aula invertida é dividida em três etapas, onde no momento anterior a aula, o professor planeja o conteúdo e o compartilha com os discentes. Nesse momento o estudante busca compreender os conteúdos propostos. No segundo momento, durante a aula, os estudantes praticam o que aprenderam mediados pelo professor. No terceiro momento, depois da aula, o professor avalia o momento presencial e planeja a continuidade ou mudança de conteúdo. Já os discentes realizam as revisões necessárias. Essa metodologia desenvolve diversas competências empreendedoras como resiliência, autonomia e perseverança. Atualmente a expressão flipped classroom está sendo substituída por flipped learning.