REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 2, No 3 (2018)

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ESTRATÉGIA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR UTILIZANDO A MUSICA

Tiziane Rogerio Madureira, Lucinete Duarte dos Santos

Resumo


Nos Estados Unidos (EUA) cerca de 330.000 pessoas morrem anualmente de doenças coronarianas, sendo que cerca de 250.000 dessas mortes ocorrem fora do hospital. No Brasil as doenças do aparelho circulatório estão entre as principais causas de óbito (20%) segundo dados do IBGE, referentes ao ano de 2017.Perante esse panorama os cursos de graduação têm incorporado o ensino da técnica de ressuscitação cardiopulmonar cada vez mais cedo aos currículos e concomitantemente vários objetos de aprendizagem surgiram sobre o tema.

A American Heart Association , responsável pela publicação científica das Diretrizes para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE), que é a base dos protocolos de salvamento utilizados por profissionais de saúde, empresas e hospitais em todo o mundo, utiliza objetos de aprendizagem para capacitação em RCP com intuito de facilitar a compreensão e a execução das manobras .Por exemplo, as compressões torácicas devem ser realizadas a uma frequência mínima de 100 vezes por minuto. Mas como saber quanto é 100 compressões por minuto? Para eliminar esse problema foi adotada a música durante os cursos de capacitação pois facilita a memorização e execução da técnica. “Stayin’ Alive” dos Bee Gees foi a escolhida para treinar médicos, enfermeiros e leigos a fazer uma reanimação cardiopulmonar (RCP) da maneira correta porque possui um BPM de 104 consistentes batidas, mais ou menos o ideal recomendado no procedimento, além do nome fácil de lembrar em casos de emergência. Diante disso, é importante refletir sobre o uso dessas metodologias de ensino  em sala de aula afim de preparar professores e alunos para lidarem com essa nova realidade educacional.




ISSN 2179-1589

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