CONTENÇÃO MECÂNICA: UMA ABORDAGEM EDUCATIVA NO HOSPITAL PAULO DE TARSO
Resumo
CONTENÇÃO MECÂNICA: UMA ABORDAGEM EDUCATIVA NO HOSPITAL PAULO DE TARSO
Elaine Tavares de Brito¹, Núbia Cassiana Gomes²; Samara Guedes da cruz³
Orientadora: Professora 4. Eva Zan Pereira
A contenção mecânica e uns e um dos meios que impossibilitem e restrinjam a movimentação dos pacientes deve ser evitado, porém, quando detectada a sua necessidade e visando à melhoria do quadro clínico do paciente, poderão ser utilizados. Existem vários métodos para se manter o paciente contido e seus objetivos e indicações consistem, basicamente, em assegurar a integridade do paciente, a continuidade de seu tratamento e a segurança dos demais indivíduos e do próprio ambiente em que está inserido (COREN-SP, 2009).A contenção mecânica segundo a Resolução nº 1952/2010 do Conselho Federal de Medicina (CFM), que trata das às diretrizes para um modelo de assistência integral em saúde mental no Brasil sinaliza que a indicação e a prescrição de contenção física ao paciente competem ao médico. Já a RESOLUÇÃO COFEN Nº 427/2012 que normatiza os procedimentos da enfermagem no emprego de contenção mecânica de pacientes traz no seu art. 1º que os profissionais da enfermagem, excetuando-se as situações de urgência e emergência, somente poderão empregar a contenção mecânica do paciente sob supervisão direta do enfermeiro e, preferencialmente, em conformidade com protocolos estabelecidos pelas instituições de saúde, públicas ou privadas, a que estejam vinculados. Assim sendo, é imprescindível que os profissionais de enfermagem estejam habilitados para separar as origens das alterações de comportamento a fim de que consigam planejar e aperfeiçoar as atenções e procedimentos apropriados e convenientes. Portanto, discorrer sobre contenção mecânica como um cuidado de enfermagem, representa o que é indispensável para obter a excelência na assistência, ressaltando ainda que a Resolução COFEN N.º 311/2007, que aprova o código de ética dos profissionais de enfermagem, em seu artigo12, Seção I, - diz que é dever da equipe assegurar ao cliente uma assistência de enfermagem livre de danos, decorrente de imperícia, negligência ou imprudência. Objetivo: descrever nossa experiência no hospital Paulo de Tarso, onde fizemos uma intervenção voltada para os técnicos em enfermagem desta unidade. A Preceptora Ana nos sugeriu que fosse feita uma abordagem com relação à contenção mecânica, visto que os técnicos apresentavam muitas dúvidas e deficiência técnica na execução da mesma. Metodologia: Optamos por realizar um treinamento com pre teste e pós testes sobre o tema e demonstrar a técnica correta. Utilizamos faixas e compressas para demostrar a forma correta de se conter o paciente. O treinamento Foi apresentado em todos os setores com duração de 15 minutos e no total de 30 técnicos orientados Após a realização do treinamento aplicamos um questionário com algumas questões abordadas na palestra, com o objetivo verificar se houve ou não aprendizagem do tema exposto. Resultado: Durante a palestra percebemos que os técnicos apresentavam muitas dúvidas quanto ao modo correto de se realizar uma contenção e sobre aspectos éticos da mesma. Mas ao final da mesma, quando corrigimos o questionário aplicado, detectamos que todos os técnicos entenderam o conteúdo explicado, diante do grande índice de acertos das questões. Conclusão: a experiência foi muito gratificante, visto que ajudamos na melhoria da assistência de enfermagem com relação à contenção do paciente. Percebe-se assim a importância da educação continuada.
PALAVRAS- CHAVES: Segurança do paciente; Contenção; Treinamento.
1 Graduanda do curso de Enfermagem da UNIVERSO BH. Email elainetht@yahoo.com.br
2 Graduanda do curso de Enfermagem da UNIVERSO BH. Email nubys-souza@hotmail.com
3 Graduanda do curso de Enfermagem da UNIVERSO BH. Email samguedes88@gmail.com
4-Docente da Área de Biomédica da UNIVERSO-BH Professora da Disciplina Estágio Supervisionado II
Texto Completo: PDF