REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

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Sexualidade e afetividade na adolescência: O papel do Enfermeiro na educação sexual de jovens reclusos

EVA ZAN PEREIRA

Resumo


Sexualidade e afetividade na adolescência: O papel do Enfermeiro na educação sexual de jovens reclusos

 

DISCENTES: Priscila Freire Gonzaga ¹ , Geralda Marina Carvalho de Oliveira ¹

ORIENTADORA: Professora PEREIRA,  Eva Zan²

A sexualidade e afetividade na adolescência é algo natural que surge na transição da vida infantil à vida adulta. Dessa maneira muitos questionamentos surgem referente a orientação sexual; a forma de se relacionar com o mundo e com si próprio, pode ser algo fácil para alguns adolescentes e motivo de timidez para outros. Desse modo, adolescer se torna complexo e subjetivo e se torna perigoso quando não se  tem as respostas  necessárias aos questionamentos que permeiam a sexualidade e afetividade de cada um. Comprometendo seu desenvolvimento sexual e afetivo, trazendo consequências como uma gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis, discriminação, além de prejuízos em sua convivência social. Dessa forma, é necessário que o Enfermeiro tenha a preocupação de entender essa fase complexa estudando, dialogando e principalmente, ouvindo esses jovens e os incluindo como indivíduos em desenvolvimento e portanto, ajudá-los em seus questionamentos e na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Objetivo: Este trabalho de intervenção teve por objetivo a orientação sobre sexualidade e afetividade à adolescentes de um centro socioeducativo na cidade de Belo Horizonte, MG, por meio do programa PSF de uma unidade básica de saúde por duas acadêmicas da Universidade Salgado de Oliveira. Metodologia: Conforme proposto pela coordenação do curso de Enfermagem da faculdade Salgado de Oliveira de Belo Horizonte, MG, foi realizado um trabalho de prevenção referente a educação sexual à adolescentes de um  centro Socioeducativo que se encontra dentro da área de abrangência da unidade. Para tal, foi pesquisado artigos científicos e reuniões sobre o tema. A reflexão sobre a abordagem do assunto foi norteada pela preceptora do curso e pensada mediante ao perfil dos participantes; desse modo, foi estruturado uma palestra e apresentada por meio de slid na instituição. Pensado de maneira cuidadosa uma interação entre os jovens, escolhemos figuras atuais de um aplicativo popular de celular para facilitar a comunicação. Por motivos de segurança, não fomos autorizados a fazer fotos nem qualquer tipo de imagem no recinto, ficando assim registrado nossa experiência nesse trabalho por meio de relato. Resultados: Para promover a educação sexual de forma adequada, é necessário que, além da empatia e trato do assunto com naturalidade, é necessário que o educador tenha um bom nível de conhecimento sobre determinados conceitos e características da sexualidade humana, imprescindíveis à discussão dos temas relacionados a educação para a sexualidade, é um processo contínuo, vinculado à formação de crianças e jovens que, além das informações científicas, oferece esclarecimentos para a compreensão e o desenvolvimento da sexualidade, de forma plena e saudável, em diferentes momentos da vida. A educação para a saúde deve possibilitar a compreensão da relação entre o estilo de vida e as condutas protetoras, ou de risco para a saúde, partindo do que já está incorporado nos adolescentes. Foi de grande aprendizado e uma excelente oportunidade devido a boa aceitação do tema pelos participantes, uma vez que o Enfermeiro deve procurar meios de integrar e incluir a comunidade em seu trabalho para prestar uma boa assistência à saúde da população. Além disso, foi muito importante conhecer a realidade do centro de reclusão e de seus internos para compreender o meio em que vivem e ajudá-los na prevenção da saúde, de suas indagações e de seu bom desenvolvimento no tocante a sexualidade e afetividade. A avaliação do trabalho se deu por meio de uma grande reflexão, onde entendemos a importância da comunicação  entre o Enfermeiro e internos, para contribuir de maneira significativa promovendo a assistência em saúde nessa faixa etária, não somente dentro do centro socioeducativo, mas de uma maneira geral, pois o trabalho nos proporcionou conhecimento sobre o tema quando ao longo do processo procuramos conhecimento científico para nos embasar. Além das pesquisas, houve a troca de conhecimento interpessoal  entre as acadêmicas e os adolescentes que contribuiu de maneira imensurável para nossa bagagem profissional.

Palavras Chaves:  Sexualidade e afetividade, Adolescência, Enfermagem

¹Graduanda do Curso de Enfermagem da Universo-BH.

¹Graduanda do Curso de Enfermagem da Universo-BH.

²Docente da Área de Biomédica da UNIVERSO-BH

 


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ISSN 2179-1589

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