REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

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ENSINO DA LIBRAS

Edmar Silva, Antonio Marcondes Araújo

Resumo


Os cinco milhões de pessoas com dificuldade auditiva enfrentam dificuldades para estudar principalmente pela carência de intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas escolas. Visando cumprir as diretrizes curriculares e preparar professores para atuação com surdos, a universidade oferta aulas de Libras no curso de Licenciatura em Educação Física.  A função dessas aulas é “capacitar” os futuros professores a trabalharem com a inclusão / Surdos. Em 1994 foi publicado Declaração de Salamanca, onde abordou o princípio da integração para todos e o reconhecimento das necessidades especiais, reconhecendo as diferenças, e atender as necessidades de cada um dentro do âmbito escolar e desenvolvido um trecho onde estabelece: Cap. 2, art. 19º diz que a inclusão de crianças deficientes deverá estar no planejamento nacional de “Educação para todos”, não sendo obrigado ter um ensinamento isolado. Deverá ser incluído entre jovens e adultos com necessidades especiais, tendo ensino secundário e superior e também programas de formação. Garantir também a igualdade e oportunizar mulheres e meninas com deficiência. Já no Brasil, a Língua Brasileira de Sinais, a Libras. Para facilitar a aprendizagem dos cursistas e favorecer a empatia com o público-alvo de Libras, o professor realizou recentemente uma oficina. O diferencial foi a participação de duas intérpretes, Andréa Pereira e Thalita Galhano, que proferiram suas opiniões sobre a importância da comunicação com Libras como segunda língua oficial do Brasil e também a formação de cada uma. Ambas interagiram com os alunos. A oficina proporcionou aos participantes adquirirem conhecimento amplo e detalhado sobre a língua brasileira de sinais como também ajudou os participantes a lidar com pessoas surdas falando sobre sua cultura. Muitos sinais relacionados à área de educação física foram ensinados e praticados o que contribuiu para o aumento do vocabulário dos alunos em LIBRAS. O uso de slides e vídeos permitiram uma oficina mais proveitosa. A experiência adquirida contribuiu para explicar aos cursistas o que é a LIBRAS e a diferença entre surdo e deficiente auditivo. A maioria deles conhecem um pouco do alfabeto, então a ideia foi passar um pouco de formação para os futuros professores e fazer cada aluno entenda que podem utilizar da acessibilidade aprendendo o básico e continuar o trabalho ampliando os seus conhecimentos.




ISSN 2179-1589

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