O presente estudo teve como objetivo apresentar e discutir diversos trabalhos da literatura sobre inclusão, bem como as deficiências e limitações nessa área, observando com mais detalhes, casos de alunos com microcefalia. Para tal fim, foi realizada uma revisão de literatura através da análise de teses, dissertações e artigos disponíveis em vários bancos de dados. Ao longo do que foi discutido no trabalho, observamos uma necessidade urgente de ter professores e gestores mais especializados, principalmente no atual contexto que vivemos, onde devido ao surto do vírus Zika, em alguns anos teremos muitas crianças com microcefalia nas salas de aula, então, devemos nos preparar para recebê-las, já que além da redução do perímetro da cabeça, uma criança portadora de microcefalia pode também desenvolver retardo mental, paralisia cerebral, epilepsia e atraso no desenvolvimento. Observamos também que apenas criar leis e regulamentações para incluir essas crianças especiais não é o suficiente. É fundamental que haja o devido suporte para que isso ocorra. A parceria entre escola, comunidade e os pais também é essencial, pois ajudarão a escola a ser e permanecer inclusiva. A escola inclusiva é então aquela que possibilita não só o acesso, mas sim a permanência dos alunos, é aquela que revê seus conceitos e práticas que garantam os interesses de todos os envolvidos, é aquela que tem uma prática pautada no diálogo, como também apresenta currículos adequados a práticas pedagógicas que favorecem o ajustamento sócio-educacional dos alunos que apresentam necessidades especiais.