Introdução: A OMS define Cuidado Paliativo como um recurso terapêutico que prima restabelecer a qualidade de vida dos pacientes e familiares diante de patologias que ameacem a continuidade da vida. A enfermagem atua diretamente no tratamento, prestando uma assistência humanizada e promovendo o bem estar dos pacientes. Objetivo: Analisar a importância da enfermagem e suas condutas assistenciais nos cuidados paliativos da pessoa adulta. Método: Trata-se de uma revisão integrativa realizada de agosto a setembro de 2020, na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), onde foram encontrados 40 trabalhos a partir dos critérios de inclusão: apenas artigos com o texto completo disponível em português, publicados nos últimos 5 anos e como critérios de exclusão: artigos repetidos e que abordem cuidados paliativos para crianças ou idosos. Após aplicação dos filtros, foram selecionados 26 artigos, e apenas 14 contemplaram o objetivo proposto. Resultados: Os cuidados de enfermagem aos pacientes em condição de terminalidade foram a criação de uma relação empática não somente com eles, mas também com os familiares. Além disso, foi destacada a importância do enfermeiro no cuidado com esses pacientes, desde o diagnóstico da doença terminal, até ser instaurado a evolução de sintomas no processo de terminalidade. Discussão e Conclusão: No cuidado direto ao paciente terminal, parentes buscam viabilizar a segurança e conforto do doente, evidenciando-se o trabalho do enfermeiro com a equipe multidisciplinar. Em suma, a realidade vivida pelos profissionais de enfermagem frente a pacientes em cuidados paliativos difere dos cuidados com finalidade curativa, fazendo ser necessário adquirir maiores conhecimentos sobre vida e terminalidade, para contemplar a individualidade de cada paciente. Contribuições e implicações para a Enfermagem: Estabelecer uma interação paciente-enfermeiro, por meio da promoção da dignidade, busca da qualidade de vida e colaboração para adaptação aos pacientes à sua nova realidade.