INTRODUÇÃO: A violência obstétrica é problema de saúde pública evidenciado pela precarização na assistência obstétrica. É caracterizada por qualquer tipo de violência ou ato sem consentimento que aconteça com a mulher e com o bebê no período parturitivo, desde verbal, física, psicológica ou sexual. OBJETIVO: Verificar a ocorrência de violência obstétrica em mulheres atendidas em maternidades públicas visando evidenciar a humanização. MÉTODO: Realizada uma revisão bibliográfica integrativa, com abordagem qualitativa, de caráter exploratório e descritivo composta por artigos científicos publicados na literatura no período de 2015 a 2018. As bases de dados consultadas para a pesquisa foram: Literatura Latino- Americana em ciências de Saúde (LILACS); Biblioteca Cientifica Eletrônica Virtual (SCIELO) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). RESULTADOS: Foram utilizados 32 artigos na língua portuguesa dentro dos períodos de 2015 a 2018. DISCUSSÃO: Diante dos artigos analisados, é possível notar que a violência obstétrica está presente em várias instituições, sendo elas públicas ou privadas, porém é mais ampla e evidente na rede pública. Além disso, os relatos expressam as dificuldades vivenciadas pelas mulheres no processo de parto, além de um atendimento hostil, sem consentimentos, agressivos e desumanos que geram a perda da autonomia e a decisão do próprio corpo, causando grande constrangimento. CONCLUSÃO: É perceptível o alto índice de violência obstétrica, dessa forma, os profissionais de saúde devem estar capacitados para oferecer cuidados dignos sem ferir os direitos sexuais, reprodutivos e humanos da mulher, além a integridade física e psicológica. CONTRIBUIÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Por meio deste, foi perceptível a necessidade de profissionais com olhar humanizado, para que as mulheres, seus filhos e familiares tenham uma assistência digna, sem sofrimentos e traumas.