Introdução:O Brasil contempla uma população com 30 milhões de idosos, crescendo 3,6% ao ano, podendo apresentar baixa cognitividade, analfabetismo e Doenças Crônicas Não Transmissíveis(DCNT)¹. Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes, e Doenças Renais são as DCNT mais comuns, devendo ser tratadas com métodos não farmacológicos e farmacológicos^2,3. Partindo do ponto de vista da literatura, que mostra a dificuldade das pessoas idosas/analfabetas em realizar um tratamento farmacológico de maneira adequada, questiona- se: Quais as principais fragilidades apresentadas por pessoas idosas na terapia medicamentosa domiciliar?Objetivo: Identificar fragilidades apresentadas por pessoas idosas na segurança da terapia medicamentosa domiciliar. Método:Trata-se de uma revisão integrativa. A busca inicial foi realizada na BVS e Scielo, utilizando os seguintes descritores com os operadores booleanos: "Idoso" AND "Doenças Crônicas" AND " Uso de Medicamentos",encontrando 373 artigos. Para filtrar esse quantitativo foram utilizados textos após de 2014, encontrando 105 trabalhos;trabalhos realizados em português, para compreender a cultura da população doBrasil, 39 trabalhos. Após a leitura de título, resumo e texto foram selecionados 8 artigos. Resultados e discussões: Obteve-se como resultado seleção de 18 artigos, 8 por filtros e 10 por busca secundaria, apesar de não conter todos os artigos sobre o tema, a análise possibilitou traçar um estudo extensivo. O declínio da cognitividade pode acarretar em alterações na funcionalidade do idoso, ocasionando dificuldades na leitura, déficits na autogestão e no autocuidado^2,4. Conclusão:O presente estudo proporcionou verificar que existe um alto grau de dificuldades com a administração de medicamento e muitos fatores contribuem para diminuir a adesão do idoso ao tratamento. Contribuições e implicações para a Enfermagem: A partir da identificação da dificuldade do idoso, o enfermeiro pode atuar junto à família com intervenções que diminuem esse fato.