REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

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ACIDENTES POR QUEIMADURAS EM CRIANÇAS DE 0 A 9 ANOS NO ESTADO DE SERGIPE: CORTE DE UMA DÉCADA

Mariana Silveira Silva, Caíque Anízio Santos da Rosa, Izabella Mariane Ramos dos Santos, Shirley Dósea dos Santos Naziazeno

Resumo



 

INTRODUÇÃO: Os traumas pediátricos correspondem a uma problemática de grande relevância para a saúde pública no Brasil. Dentre os traumas mais recorrentes, encontram-se as queimaduras, que correspondem a lesões resultantes de agentes capazes de produzir calor excessivo e ocasionam alterações da integridade dos tecidos corporais e a morte celular. Além disso, podem ocasionar agravos psicológicos, sociais e até óbito do indivíduo. Segundo o Ministério da Saúde, a maior parte das queimaduras estão associadas ao ambiente domiciliar. OBJETIVO: Avaliar a frequência de acidentes por queimaduras em crianças de 0 a 9 anos em Sergipe nos últimos 10 anos. METODOLOGIA: Estudo ecológico de caráter analítico e quantitativo. Foram analisados dados dos últimos 10 anos disponíveis no Sistema de Informações Hospitalares (SIH). As variáveis utilizadas foram: idade, sexo, município e ano. RESULTADOS: O estado de Sergipe apresenta 799 casos de acidentes por queimaduras, destacando-se Aracaju com 779 (94,7%) casos. Com relação ao sexo, fica evidente o predomínio do masculino com 483 (60,3%), seguido do feminino com 317 (39,7%) ocorrências. Dentre a faixa etária delimitada, dispõem-se os casos de maneira decrescente crianças de 1 a 4 anos, 594 (74,3%); de 5 a 9 anos, 134 (16,8%) e menores de 1 ano, 71 (8,9%). Os anos com maiores números de casos foram: 2011, 2012 e 2018, correspondendo respectivamente a um quantitativo de 99 (12,3%), 91 (11,3%) e 89 (11,1%) incidentes. CONCLUSÃO: Dessa maneira, é necessário ressaltar que dentre o público infantil, os mais atingidos pelas queimaduras foram crianças do sexo masculino, sendo recorrente a idade entre 1 e 4 anos. CONTRIBUIÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Compreende-se que o paciente apresenta como grande adversidade a ocorrência de infecção. Dessa maneira, acredita-se que tal estudo possa incentivar os profissionais de enfermagem traçar um planejamento assistencial interdisciplinar visando a prevenção desta adversidade e consequente segurança dos pacientes.




ISSN 2179-1589

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