REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

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ATITUDES DE CRIANÇAS E ADOLESCENTE EM RELAÇÃO AO IDOSO

Bruna Stephanie Sousa Malaquias, Aline Guarato da cunha Bragato, Luan Augusto Alves Garcia, Rodrigo Euripedes da Silveira, Álvaro da Silva Santos

Resumo



 

Introdução: A se considerar o envelhecimento populacional, observa-se mais oportunidades de convivência entre idosos e crianças, que implicam em novos desafios à configuração familiar. Uma vez que as atitudes em relação à velhice são formadas precocemente, compreende-las pode possibilitar intervenções mais efetivas, capazes de modificar ou melhorar atitudes que exerçam influência na saúde dos idosos. Objetivo: Avaliar atitudes de crianças e adolescentes em relação ao idoso no contexto familiar. Métodos: Estudo transversal, com abordagem quantitativa; composto por 41 crianças e adolescentes de uma escola pública de Uberaba-MG. Após a caracterização sociodemográfica, a atitude perante o Idoso foi avaliada pela Escala Todaro. Resultados: Da totalidade de participantes 51,2% eram do sexo feminino, 43,9% se autodeclararam da raça/cor parda. Prevaleceram indivíduos matriculados no sexto ano do ensino fundamental. A presença de domicílios intergeracionais foi verificada pela identificação de crianças e adolescentes que dividem a residência com idosos, representados por 34,1% dos entrevistados, dos quais 85,7% tinham como grau de parentesco a relação avô(a)/neto(a) e 42,9% residiam com idosos do sexo feminino. Quando questionados se recebiam informações sobre o processo de envelhecimento na escola, 82,9% dos entrevistados responderam negativamente. Na avaliação da atitude em relação à velhice, a pontuação média das crianças foi de 1,5 pontos (DP = 0,35); o que denota que a atitude das crianças no presente estudo foi considerada positiva. Conclusão: Entender a qualidade da relação intergeracional pode fornecer subsídios para o reconhecimento da criança como aliado no envelhecimento saudável e ativo do idoso, construindo laços positivos e melhorando o relacionamento entre gerações. Pontua-se a importância da abordagem dos processos que circundam o envelhecimento no âmbito escolar, haja vista que a oportunidade precoce de conscientizar sobre o ‘ser’ idoso pode influenciar o modo pelo qual estas crianças irão se relacionar com estes indivíduos e possibilitar reflexões sobre como irão envelhecer.




ISSN 2179-1589

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