INTRODUÇÃO: O vírus da imunodeficiência Humana (HIV) é transmitido através de contato sexual, exposição ao sangue ou fluidos orgânicos infectados e por Transmissão Vertical (TV) - mãe-filho. OBJETIVO: Descrever medidas de prevenção da Transmissão Vertical na assistência à saúde reprodutiva de mulheres HIV+. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa,  realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Digital Brasileira De Tese e Dissertações (BDTD), utilizando os Descritores em Ciências Saúde: “Soropositividade para HIV” e “Transmissão Vertical”. Foram selecionados 9 artigos científicos, tendo como critérios de inclusão: disponíveis na íntegra, entre 2015 e 2020, em portugês, online. Como critérios de exclusão: artigos repetidos e não correspondentes ao objetivo. RESULTADOS: Mulheres que vivem com HIV e expressam desejo da maternidade frequentemente postergam-o ou abolem, após o diagnóstico. Entre 50 e 70%, a TV pode ocorrer no período próximo ou durante o parto. Os principais fatores de risco incluem a doença avançada da mãe com carga viral plasmática elevada, o aleitamento materno, via de parto, prematuridade e tempo de ruptura de membrana. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Práticas como a testagem para HIV no pré-natal, utilização  de terapia antirretroviral na gestante e no recém nascido, não amamentação e  parto cesáreo se fazem importantes para a redução da TV. O Sistema Único de Saúde  preconiza o aconselhamento, acompanhamento e tratamento do HIV ao longo da gestação e pós-parto, prevendo políticas de proteção aos direitos reprodutivos e sexuais. É preciso conhecer as práticas e decisões na assistência e os contextos de vida, identificando as intenções dessas mulheres quanto a sua sexualidade e reprodução. CONTRIBUIÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM:  Atualizar-se sobre as práticas de prevenção da TV permitirá pensar em estratégias efetivas para integrar o cuidado a essas mulheres.