Introdução: Segundo o conselho regional de enfermagem (COREN), todo serviço necessita trabalhar com uma margem de segurança onde há uma previsão da ocorrência de afastamentos por problemas de saúde, falecimento de familiares, acompanhamento de familiares em hospitalizações entre outras. Objetivo: Relatar os enfrentamentos da gestão de enfermagem em relação ao absenteísmo no período da pandemia pelo Covid 19. Metodologia: Trata-se de um relato da experiência da vivencia de enfermeiras gestoras da equipe de enfermagem em internamentos cirúrgicos de um hospital de grande porte da rede pública do nordeste brasileiro. Resultados e discussão: O enfrentamento ao aumento da taxa de absenteísmo destaca-se como um grande desafio para gestão, devido ao aumento do número de atestados apresentados e afastamento por longo período, quando profissional é infectado pelo vírus. Além disso, os profissionais sintomáticos ou pertencentes ao grupo de risco, que também permanecem afastados. Além das ausências relacionadas a infecção pelo coronavírus, existem os afastamentos por outros diagnósticos como ansiedade e depressão, gerando a necessidade de cobertura de plantões e até mesmo dobras, trazendo aos profissionais situações estressantes, além de sobrecarga física e emocional. Entre as dificuldades gerenciais neste momento de pandemia, citamos a falta de orientação ao profissional no período de isolamento e a não padronização de condutas entre as instituições, principalmente no que diz respeito ao retorno dos profissionais às suas atividades. Enquanto gestão é necessário compreender que ao retornar alguns profissionais apresentam angústias e sofrem preconceitos da equipe, sendo necessário um diálogo acolhedor e esclarecedor objetivando a reinserção desse profissional ao seu ambiente de trabalho. Considerações finais: Podemos afirmar que o aumento da taxa de absenteísmos é um grande desafio para a gestão de enfermagem, sendo necessário criar estratégias gerenciais para evitar dobras, bem como, sobrecarga de trabalho dos profissionais.