Introdução: Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a cada dia, há mais de 1 milhão de novos casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) curáveis entre pessoas de 15 a 49 anos. O corrimento vaginal é a principal queixa relatada por mulheres em idade reprodutiva nos serviços de saúde sexual e reprodutiva. No Brasil, a enfermagem presta cuidado a esses casos, utilizando protocolos padronizados pelo Ministério da Saúde e aplicando o processo de enfermagem. Objetivo: Elaborar diagnósticos de enfermagem relacionados às Infecções que causam corrimentos vaginais e cervicite. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória e bibliográfica, realizada a partir da aplicação da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE) versão 2019-2020 para padronização da linguagem, especificamente, de diagnósticos de enfermagem, relacionados a sintomas descritos no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêutica para Atenção Integral às Pessoas com IST’s – 2020 que culminam em síndrome do corrimento vaginal e cervicites. Resultados: Foram elaborados os seguintes diagnósticos de enfermagem: presença de dispareunia, prurido moderado em região vulvar, secreção anormal da vagina, presença de eritema em região vulvar, presença de dor crônica na pelve, presença de dor durante a micção e presença de odor fétido na vagina. Discussão e Conclusão: A abordagem às IST’s demanda do profissional um julgamento clínico criterioso e a Taxonomia CIPE traz sete eixos Foco, Julgamento, Localização, Tempo, Ação, Meio e Cliente, que permitem a elaboração de enunciados detalhados e padronizados em enfermagem. Portanto, os diagnósticos de enfermagem elencados nesse estudo englobam fatores clínicos essenciais para elaboração do plano de cuidado. Contribuições e implicações: De acordo com a Resolução do Conselho Federal de Enfermagem-358/2009 a construção do diagnóstico de enfermagem é privativa ao enfermeiro. Portanto, é notaria a contribuição do estudo para efetivação da prática profissional.