Introdução: No contexto universitário, o consumo de substâncias psicotrópicas está em ascensão. O fácil acesso as drogas lícitas, sua aceitação social e integração cultural a esse meio, permitem aos estudantes banalizar o consumo e não se ater a dimensão de seus impactos. Objetivo: Conhecer o uso de drogas lícitas entre estudantes da enfermagem e a relação com a dependência química. Método: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura sistemática, que buscou dados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e na biblioteca eletrônica científica SciELO, usando os seguintes descritores: estudantes AND drogas AND dependência química. A pesquisa foi filtrada para BDENF – Enfermagem e foram encontrados 55 documentos no total. Resultados: Foram selecionados 12 artigos do ano de 2010 ao ano de 2020, no qual estudante era o assunto principal do texto.  Discussão e Conclusão: É correto afirmar que a droga mais consumida pelos universitários é o álcool, que possui maior susceptibilidade a dependência química. A introdução ao uso se dá durante a adolescência, na faixa dos 13 aos 18 anos. O uso é impulsionado principalmente pela curiosidade, pela sociocultura que se está inserido, pela tensão acadêmica, entre outros. Com base no que foi observado na literatura, a alta prevalência do uso de drogas por parte dos estudantes é evidente e pode prejudicar em futuras práticas profissionais pela exposição a substâncias que interferem na memória e na aprendizagem. Contribuições e implicações para a Enfermagem: Esse estudo ressalta a importância da promoção de estratégias para o incentivo ao autocuidado dos estudantes com relação ao uso e abuso de drogas, contribuindo na formação de profissionais saudáveis física e psicologicamente.