Introdução: A Sífilis Congênita (SG) é considerada um problema de saúde pública, pois pode gerar graves consequências para a vida pregressa do recém-nascido, precisando o seu diagnóstico e tratamento ser realizado precocemente. Objetivos: Descrever a incidência da sífilis congênita entre os anos de 2009 e 2019 do estado de Minas Gerais. Método: Trata-se de uma pesquisa documental com dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Resultados: A taxa média de incidência de SG foi de 3,38 por mil nascido vivos, com os seguintes valores: em 2009 de 0,8, 2010 de 0,9, 2011 de 1,2, em 2012 de 1,9, 2013  de 2,5, 2014 de 3,5, 2015 de 5,3, 2016 de 5,8, no ano de 2017 de 6,9, 2018 de 9,3 e 2019 de 4,6. Discussão: No estado de Minas Gerais a incidência de SG ainda é considerada alta, e nos últimos anos ocorreu um aumento dos casos de notificação como é possível observar nos resultados, sendo que o ano que ocorreu maior incidência com 9,3 foi em 2018, já em 2019 houve uma queda acentuada. Conclusão: A SG ainda é uma doença que causa preocupação, pois continua apresentando valores considerados altos. Contribuições e Implicações para a Enfermagem: Estudar a incidência das doenças de um determinado local é essencial para que se possa conhecer o perfil epidemiológico da área, além de auxiliar nas ações de intervenção que são necessárias para reduzir tais valores, assim, para enfermagem principalmente em nível de atenção básica, os dados evidenciam que mais medidas de conscientização precisam ser tomadas durante o pré-natal, sobre a importância da gestante realizar o teste rápido para sífilis e também o tratamento completo, para  prevenção da SG.