A Educação Ambiental é fundamental do Ensino Básico ao Superior, devendo ser aplicada nos planos pedagógicos. Tem como objetivo formar cidadãos conscientes em relação à preservação ambiental, mediante a promoção de uma relação não agressiva com o meio. O cuidado em saúde é ressignificado através da educação, em que a escola possui papel essencial, pois as crianças/adolescentes estão em processo de construção crítica sobre o mundo. O presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência vivenciada no projeto de extensão universitária “Brincando e Aprendendo Saúde”, na qual efetuou-se a problematização sobre o tema “Interface entre preservação ambiental e promoção da saúde”. Esses encontros foram realizados na Escola Municipal Adhemar Rezende de Andrade e em uma unidade da Pastoral da Criança de Juiz de Fora, com crianças de 6 a 8 anos. Com ludicidade, foram realizadas problematizações sobre meio ambiente, reciclagem e destino adequado do lixo, seguidas por uma dinâmica sobre as cores das lixeiras de coleta seletiva. Posteriormente, foi realizado o teatro de fantoches contextualizando a temática. Observou-se que as crianças possuíam conhecimento prévio sobre práticas sustentáveis a partir de falas, como: “Não podemos jogar lixo no chão”; “As lixeiras coloridas são para separar os lixos, mas não vemos elas nas ruas”; “Jogar lixo no chão entope os bueiros e causa enchentes”. Porém, as mesmas não associavam ações ambientais com a promoção da saúde e prevenção de doenças. Com a atividade, essas questões foram enfatizadas, favorecendo a criticidade dos escolares sobre o tema. Assim, verificou-se a importância da sensibilização sobre desenvolvimento sustentável com o público infantil, a fim de corroborar com o bem-estar do indivíduo, família e comunidade. A educação ambiental contribui para a Enfermagem quando considera-se o ambiente como um determinante do processo saúde-doença-cuidado.