REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

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O RASTREAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA E SUAS CONTROVÉRSIAS

Álan Daniel Barbosa Silva, Thiago Paulo de Almeida Neto, Renata Fernandes do Nascimento Rosa, Aline Santos de Araújo, Jadson Martins Alves

Resumo


 

O câncer de próstata é uma patologia que afeta a saúde dos homens em todo o mundo, sendo caracterizado pelo surgimento de um tumor na glândula prostática que geralmente tem sua progressão com o passar dos anos. O câncer prostático é mais observado em homens acima dos quarenta anos, tendo consequências graves quando não identificada e tratada em tempo. Assim como há consequências para o não rastreamento do câncer prostático, o rastreamento quando realizado de forma inoportuna também causam malefícios tão nocivos quanto o próprio surgimento da doença. Esse estudo teve como objetivo analisar as controvérsias referentes a triagem do câncer de próstata. Trata-se de uma revisão integrativa, construída mediante pesquisa sistemática em base de dados na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) utilizando os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS). Utilizaram-se artigos publicados disponíveis ou não, em português e inglês, com publicação entre 2016 a 2018, resultando em 3.049 artigos, sendo adicionado os critérios de elegibilidade, resultando em um total de 7 artigos originais. Através desta revisão integrativa, constata-se que existem muitas divergências entre os diferentes países e instituições sobre qual o método ideal para realizar o rastreamento do câncer prostático, sendo esta discordância um fator que gera incertezas para o profissional de saúde e para os pacientes que irão submeter-se ao rastreamento. A imprecisão do exame de PSA aumentam as chances de os pacientes serem sobrediagnosticados ou receberem um resultado falso-positivo ou falso-negativo, contribuindo para um sobretratamento. Os atuais métodos de rastreamento são tidos como benéficos apenas para os pacientes que apresentam histórico familiar da doença associado a fatores de risco predisponentes, visto que a tendência destes pacientes de sofrerem algum tipo de dano decorrente do rastreamento é menor do que a de um paciente sem fatores de risco que procure pelo rastreio de forma espontânea.




ISSN 2179-1589

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