Introdução: A assistência pré-natal é o primeiro passo para a proteção à saúde do binômio mãe-filho e a manutenção do bem-estar físico e emocional no processo da gestação, parto e nascimento. Objetivos: Averiguar a adequação do pré-natal de mães de recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva. Método: Estudo transversal, com 112 mães de recém-nascidos internados em unidades de terapia intensiva das três maiores maternidades públicas de Manaus. Os dados foram obtidos por entrevista, prontuários hospitalares e caderneta de saúde da gestante. Para análise dos dados utilizou-se o software SPSS para realizar as análises descritivas. Resultados: Metade das participantes (76,8%) iniciaram o pré-natal no primeiro trimestre, mas 96,9% dos casos as consultas foram avaliadas como inadequadas. Um pequeno percentual de participantes tiveram a pressão arterial aferida (28,7%) e o peso (22,1%) medido em todas as consultas; os exames laboratoriais foram solicitados em 28,7% dos casos e não receberam informações sobre a orientação do parto (35,4%). Discussão: Os critérios preconizados pelo Ministério da Saúde foram parcialmente incorporados à consulta pré-natal nas maternidades e que há um carecimento de consultas íntegras. Conclusão: O estudo demonstrou que a adequação do pré-natal foi parcial, sugerindo que as diretrizes nacionais não foram incorporadas nas práticas assistenciais comprometendo o acompanhamento da gestação. Contribuições: A adequação do pré-natal é fundamental para melhorar a qualidade da assistência à saúde da mulher e da criança, impactando nos indicadores materno-infantil do estado do Amazonas. Implicações: O enfermeiro é o profissional-chave para a melhoria da qualidade da assistência à gestante e puérpera na atenção básica à saúde. Portanto, conhecer os critérios de adequação do pré-natal as diretrizes nacionais amplia seu potencial.