A PREVALÊNCIA DO TABAGISMO ENTRE ACADÊMICOS DE UMA UNIVERSIDADE PRIVADA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
Resumo
Introdução: Atualmente, o tabagismo é a principal causa de morbimortalidade evitável no mundo. O tabaco mata mais de 7 milhões de pessoas por ano e mais de 6 milhões dessas mortes são resultado do uso direto do tabaco, enquanto cerca de 890 mil são resultado de não fumantes expostos ao fumo passivo. Houve diminuição desde a década de 80, onde quase metade das pessoas fumavam. Objetivo: Objetivou-se avaliar a prevalência e o perfil do consumo de tabaco na população universitária de uma instituição privada do Rio de Janeiro. Método: Trata-se de um estudo transversal em uma amostra de acadêmicos que estavam regularmente matriculados no último ano dos cursos de ciências biológicas e da saúde. Responderam ao formulário online do Google, 138 acadêmicos. Resultados: A prevalência do tabagismo foi de 6,5%. 93,5% dos alunos não fumavam. Do total de tabagistas, apenas 0,7% era do sexo masculino. Quanto a idade, 57,2% tinham entre 20 e 24 anos. A maior parte dos tabagistas (55,55%) informaram utilizar entre 1 a 5 cigarros por dia. A motivação para iniciar o fumo prevaleceu o uso de álcool, o equivalente a (55,55%). Discussão e Conclusão: A prevalência do tabagismo encontrada foi baixa, relacionando-se com outros estudos similares. O tabagismo foi significativamente associado a alunos que fazem uso de álcool e demanda estratégias de controle do tabaco no âmbito universitário. Implicações para a Enfermagem: O Enfermeiro junto aos acadêmicos de enfermagem são essenciais para implantar medidas educativas de conscientização, planejando a diminuição do uso de tabaco e do álcool, realizando ações dentro do espaço universitário, como rodas de conversa, palestras periódicas e distribuição de panfletos, junto com orientações sobre os riscos do uso dessas drogas, visando a menor chance de problemas futuros.