Introdução: A cirurgia requer um preparo por parte do paciente, mais comumente o jejum que nada mais é ficar sem ingerir qualquer tipo de alimento, cujo objetivo é de não interferir no ato cirúrgico e prevenir complicações decorrentes de ingestão alimentar. É um processo desconfortável e questionável por parte dos pacientes, pois eles podem apresentar estresse e sintomas glicopenicos decorrentes da falta de alimento. Pensando nesses efeitos adotou-se o protocolo de abreviação de jejum com o uso da maltodextrina. Objetivo: Apresentar a importância e os benefícios da abreviação do jejum em pacientes que serão submetidos a uma cirurgia eletiva. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa observacional qualitativa. O setor escolhido foi a clínica cirúrgica de um hospital Universitário. Inicialmente, optou se pelos pacientes que serão submetidos a cirurgia de: colilitiase, hérnia insicional, tireoidectomia. Foram excluídos os pacientes com gastroparesia, refluxo gastroesofagico, obstrução intestinal e gestantes. Resultado e discussão: A pesquisa permitiu conhecer a abreviação de jejum que se refere à ingestão de 200 ml de refresco adicionado de 25g de carboidrato. Para as cirurgias no período da manhã deve ser ingerido duas horas antes. E para as cirurgias no período da tarde o paciente recebe uma refeição leve às seis horas da manhã e às onze horas receberá a abreviação. O protocolo de abreviação do jejum foi bem aceito por parte dos pacientes e pela equipe de enfermagem minimizando os efeitos indesejáveis de jejuns prolongados. Conclusão: Dessa forma, pode-se concluir que abreviação de jejum favorece a boa recuperação e o bem-estar do paciente, perante ao estresse ocasionado por uma cirurgia. Implicações para enfermagem: A equipe de enfermagem tem papel fundamental na orientação do paciente para ele aceite e administre a abreviação de jejum no horário correto.