REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

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ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DE SINTOMAS DE CRIANÇAS COM COVID-19 EM MATO GROSSO

Ester Oliveira Silva, Emmanuel Sales Macedo, Shaiana Vilella Hartwig

Resumo


Introdução: Com a disseminação do COVID-19 vários foram os esforços científicos a fim de compreender suas manifestações clínicas. Diante disso, constatou-se que os sintomas mais prevalentes são febre, cansaço e tosse seca (OPAS, 2020). Não obstante, tais sintomas podem ser encontrados de formas variáveis no público infantil, no qual a maioria é assintomática. Objetivo: analisar a prevalência de sintomas em crianças infectadas com COVID-19 no estado de Mato Grosso. Método: estudo descritivo, transversal, através da análise de dados secundários provenientes da secretaria do estado, o banco de dados foi referente aos casos de 01 de fevereiro até 02 de setembro de 2020. Uma amostra de 6.521 crianças compõe a população de estudo. Utilizaram-se dados de sintomas previamente classificados nas categorias: vômito, tosse, cefaleia, diarreia, dispneia, febre, perda de olfato e perda de paladar. Como critério de inclusão definiu-se crianças de 0 a 18 anos com exame positivo para COVID-19. Realizado cálculo de prevalência para os sintomas. Resultados: a prevalência dos sintomas nas crianças com COVID-19 foram: 49,8% febre, 45,1% tosse, 19,5% cefaleia, 13,8% perda de olfato, 13,4% perda de paladar, 10,6% diarreia, 7,4% dispneia e 4,3% vômito. Discussão e conclusão: os sintomas mais prevalentes no público infantil foram tosse e febre. Todos os sintomas analisados tiveram um déficit de preenchimento de dados de 0,1%, exceto cefaleia que apresentou 30,6% dos dados em branco. Os sintomas mais prevalentes correspondem às orientações e cuidados acerca da doença. Contudo, a inexistência de manifestações clínicas superou em quantidade o número de sintomáticos, o que causa dificuldade em estabelecer parâmetros para o diagnóstico do COVID-19. Contribuições e implicações para a Enfermagem: orientar e conscientizar a população acerca da importância do isolamento social dos infectados, na prevenção do COVID-19, porquanto tanto sintomáticos quanto assintomáticos têm potencial para propagar o vírus no meio social. 




ISSN 2179-1589

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