REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS – UNIVERSO BELO HORIZONTE, Vol. 1, No 5 (2021)

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PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE MATERNA NA REGIÃO CENTRO-OESTE DE 2008 A 2018

Thayla Gabrielle Sampaio Pereira, Dayanne Caitano Oliveira, Kauanne Naysa Alves Pegaiani, Shaiana Vilella Hartwig

Resumo



INTRODUÇÃO: 
No Brasil, de 1996 a 2018, foram registrados 38.919 óbitos maternos no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), sendo que aproximadamente 67% decorreram de causas obstétricas diretas. OBJETIVO: Descrever as principais causas maternas de óbitos de mulheres em idade fértil na região Centro-Oeste no período de 2008 a 2018. MÉTODOS: Estudo descritivo, transversal. Foi realizado o levantamento das principais causas de mortes maternas pelo CID-10, na região Centro-Oeste de 2008 a 2018, a partir de dados coletados no DATASUS, foi realizado o cálculo percentual do total no período. RESULTADOS: Neste período de 10 anos aconteceram 1.502 mortes maternas na região Centro-Oeste uma taxa de mortalidade materna de 58,7 mortes a cada 100.000 mil nascidos vivos. As principais causas de mortes maternas foram: outras doenças maternas, classificadas em outra parte, mas que complicam a gravidez o parto e o puerpério (26,0%), eclâmpsia (8,9%), hipertensão gestacional com proteinúria significativa (8,5%), hemorragia pós-parto (5,7%), embolia de origem obstétrica (4,1%) e anormalidades da contração uterina (4,0%). DISCUSSÃO: Entre os anos de 2017 a 2018 a razão de mortalidade materna o Centro-Oeste  registrou aumento de 14%, subindo de 56,9 para 64,9. O aumento é grande e preocupante, sendo que muitas das causas de morte materna são evitáveis. CONCLUSÃO: As mortes maternas podem estar relacionadas a um serviço de saúde insatisfatório, a equipe multidisciplinar deve ser capacitada para saberem agir em situações de complicações durante toda a gravidez, parto e, principalmente, pós parto, além disso é necessário que os profissionais sejam capazes de relacionar os problemas pré-existentes da mulher. CONTRIBUIÇÕES E IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Recomenda-se que a equipe de enfermagem realize uma assistência integral, começando no planejamento familiar, pré-natal, o parto e no puerpério, sendo necessário a revisão do histórico médico.




ISSN 2179-1589

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