Introdução: A maioria da população brasileira sofre com as desigualdades socioeconômicas e socioculturais em nosso país, fator que contribui com o crescimento exponencial de pessoas que fazem uso de substâncias ilícitas, como o crack, incluindo mulheres gestantes, o que promove efeitos potências na saúde do feto. Objetivos: Identificar os impactos do consumo de crack durante a gestação no crescimento e desenvolvimento de recém nascidos descritos na literatura. Método: Trata-se de uma revisão integrativa com buscas na base de dados da BVS, cujos descritores foram: desenvolvimento Infantil, gestação e crack; foram encontrados 22 artigos. Como critérios de inclusão e exclusão artigos disponíveis na íntegra, em português e inglês, com recorte temporal de 2015 a 2020. Ao fim da aplicação dos critérios, emergiram 5 artigos. Resultados: Com base nos artigos analisados, resultaram-se duas categorias. Sendo elas: Efeitos neonatais do consumo de crack em gestantes; Assistência de enfermagem Integral e Humanizada a mãe e bebê expostos ao crack. Discussão e conclusão: Ressalta-se que o uso de substâncias psicoativas por mulheres grávidas está relacionado a prejuízos nas funções cognitivas dos recém natos, impactando em dificuldades na manutenção da atenção e prejuízos na memória e no aprendizado nas demais fases da vida da criança. Dentre as estratégias de tratamento, o Governo disponibiliza o programa de Redução de Danos, que tem como objetivo o cuidado integral aos usuários de substâncias psicoativas. Desse modo a enfermagem se faz presente em todas as etapas do cuidado, desde o acolhimento, tratamento, até o encaminhamento para os serviços especializados. Contribuições para a Enfermagem: Refletir sobre a assistência de enfermagem ao recém nato em situação de risco e vulnerabilidade contribui para evidenciar as potencialidades e fragilidades no sistema de atendimento, que envolve a prevenção, promoção, tratamento e manutenção da saúde.