Introdução: Com a evolução das tecnologias hospitalares o processo do nascimento foi institucionalizado, retirando a mulher protagonismo na hora do parto, e negativando as experiências do acerca do ciclo gravídico-puerperal. O Brasil tem investido em políticas públicas com objetivo de reverter esse cenário. Constituindo o Enfermeiro como agente promotor de práticas humanizadas, ampliadoras do conhecimento feminino do seu próprio corpo, processo gestacional e  direitos reprodutivos. Objetivo: Revisar na literatura a contribuição do Enfermeiro na construção do empoderamento da mulher gravida sobre o parto natural. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de caráter exploratório utilizando estudos selecionados na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Definiram-se como critério de inclusão os estudos, nos idiomas português, inglês e/ou espanhol, publicados entre 2015 e 2020. Usando os descritores Decs: Enfermagem; Empoderamento para saúde; Parto normal; Resultados: Com base na análise da literatura, é possível identificar os resultados das intervenções do enfermeiro quanto às orientações dadas às gestantes. Sendo esse profissional o mais citado como ativo durante o pré-natal. O discursos das gestantes instruídas adequadamente constitui-se empoderado, caracterizado de sapiência quanto aos direitos na hora do trabalho de parto, quando deve ir a maternidade,  os benefícios do parto natural e riscos de um procedimento cirúrgico eletivo. Diferentemente das gestantes as quais não obtiveram orientações adequadas. As mesmas se mostram submissas as  prováveis  intervenções abusivas, além de serem influenciadas por opiniões/experiências de amigos e familiares. Conclusão: Neste cenário, é possível concluir que  o enfermeiro ainda possui déficit frente na preparação das gestantes para  o momento do parto. Expondo as gestantes à possível violência obstétrica e cesariana eletiva, necessitando realizar consulta de pré-natal pautada na educação em saúde, e centrada na gestante.