Introdução: A gestação é um momento único na vida da mulher causando mudanças biopsicossocias. A chegada de uma criança causa sentimentos, dentre eles, o desencadeamento da depressão pós-parto (DPP). Transtorno que pode provocar irritabilidade, inapetência, insônia, fadiga, tristeza e até ideias suicidas. Portanto, o enfermeiro na atenção primária é fundamental para prevenção e promoção do cuidado a mulher com DPP. Objetivo: Compreender a atuação do enfermeiro da atenção primária na DPP descritos na literatura. Método: Trata-se de uma revisão integrativa com busca na BVS cujos descritores foram: puerpério, depressão e enfermagem; Foram encontrados 70 artigos, após critérios de inclusão e exclusão (texto completo, idioma português e recorte temporal de 5 anos) totalizou 11 artigos. Após leitura dos resumos e títulos, 5 artigos das bases de dados BDENF, MEDLINE e LILACS, com ligação direta a pesquisa foram selecionados. Resultados: Os artigos resultaram em duas categorias. Primeira: Contribuintes para DPP, como gravidez não planejada, ausência de apoio familiar e conjugal, complicações na gestação e parto e até a morte neonatal. Segunda: a atuação do enfermeiro no retorno da puérpera e nas visitas. Discussão: O enfermeiro deve orientar sobre possíveis complicações, ofertar acolhimento e suporte psicológico. O cuidado a mulher e ao neonato é indispensável, já que essa condição pode causar danos ao recém-nascido, como prejuízo no comportamento e na linguagem. Conclusão: Portanto, é necessária a atuação do enfermeiro desde o pré-natal para prevenir e diminuir o risco da DPP. Ademais, contribuir com intervenções de enfermagem, objetivando ofertar qualidade de vida e bem estar para o binômio mãe/bebê. Contribuições e implicações para a Enfermagem: Faz-se essencial a discussão acerca da temática, bem como o conhecimento pelo enfermeiro sobre fatores associados ao transtorno para promoção do cuidado.