INTRODUÇÃO: A violência contra a mulher, também conhecida como violência de gênero, se baseia em uma visão simbólica e cultural de inferioridade feminina e relega às mulheres a condição de vítimas preferenciais e crônicas da força física ou da violação sexual. OBJETIVO: Relatar à percepção de estudantes de enfermagem acerca da violência a mulher profissional de saúde no ambiente hospitalar.  METODOLOGIA: Estudo descritivo do tipo relato de experiência, foi realizado no período da vivência de estudantes de enfermagem no setor de emergência de um hospital do interior do Ceará, e ocorreu nos meses de janeiro a março de 2020.   RESULTADOS E DISCUSSÕES: A vivência mostrou diferentes formas de violência acometidas a mulher profissional de  saúde dentre elas: verbal e moral. Observou-se uma maior incidência de atos de violência nas segunda- feiras, finais de semana e feriados, geralmente entre o período da manhã e noite, em que nestes há um predomínio de maior fluxo de pacientes para atendimento. Além disso, muitas sofriam violência pelos próprios funcionários da unidade, e em um menor número por outros. Diante disto, é valido salientar que no nosocômio a única forma de defesa da agressão sofrida é a realização de um relatório na ouvidoria, e que com medo de represálias  muitas profissionais  tem receio em denunciar podendo gerar um desfecho mais grave da situação. Contudo deve-se promover o empoderamento das mulheres profissionais de saúde, discutir acerca do tema, assim como identificar e punir os agressores. Assim, torna-se imprescindível as universidades discutir o tema, para que estes episódios não se tornem rotina com as novas gerações de profissionais mulheres.  CONCLUSÃO: Conclui-se que  à violência de gênero nas unidades hospitalares ainda é frequente e que estudantes diante disto devem se empoderar da causa e lutar no combate à violência á mulher, enquanto futuro profissional de saúde.