Introdução: Fitoterapia é o estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças e desde 2006 faz parte do Plano Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), que objetivou incorporar as práticas alternativas em saúde na perspectiva da prevenção e promoção da saúde, com ênfase na atenção básica. Objetivo: Descrever a utilização de fitoterápicos por enfermeiros na Atenção Primária à Saúde. Métodos: Trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura, que utilizou os descritores: “Fitoterapia”; “Atenção Básica” e “Enfermagem”, sendo realizada na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os critérios para a seleção dos artigos foram: textos publicados em língua portuguesa; gratuitos; publicados no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2019; texto completo. A amostra da pesquisa totalizou seis artigos. Resultados: A Atenção Primária à Saúde, definida como o primeiro contato do usuário com a rede assistencial do sistema de saúde, é complexa e demanda intervenção ampla em diversos aspectos, exigindo um conjunto de saberes para ser eficiente, eficaz e resolutiva. Os resultados mostram a necessidade de maior domínio desses saberes pelos profissionais de enfermagem, sendo necessária a capacitação e a compreensão da química, toxicologia e farmacologia das plantas medicinais e princípios ativos, sem desconsiderar o conhecimento popular. Conclusão: Foi possível, reconhecer que mesmo a enfermagem tendo o respaldo para trabalhar com as Práticas Integrativas e Complementares, é preciso o investimento no conhecimento para os profissionais de saúde utilizarem os fitoterápicos como fonte de tratamento e ações para a população atendidas pela atenção primária à saúde. Contribuições e implicações para a enfermagem: Diante disso, foi notado que a fitoterapia é vista como um tipo de recurso que auxiliam na prevenção e recuperação da saúde, integrando o ser humano ao meio ambiente e a sociedade.