No decorrer da história a família passou, por grandes transformações, bem como as relações de parentesco foram modificadas. Diante do progresso da ciência e da tecnologia, surgiu-se a chance de se ter um filho, não somente pelos modos naturais, como também pelos recursos de reprodução assistida, no qual inexiste o contato entre os casais. O presente trabalho procura analisar a chance da procriação de um filho após a morte do seu genitor utilizando-se o referido recurso, caso em que, surge um questionamento acerca da possibilidade desta criança participar ou não dos direitos sucessórios. O atual Código Civil não trouxe claramente especificado essa possibilidade em seu capítulo que trata do Direito à sucessão, apenas se refere à existência na parte em que normatiza o Direito de Família.