E-RACE - REVISTA DA REUNIÃO ANUAL DE CIÊNCIA E EXTENSÃO, No 12

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EFEITO ANTIBACTERIANO FRENTE A PATÓGENOS ENDODÔNTICOS E IMPACTO SOBRE CÉLULAS PULPARES HUMANAS DE DOIS DIFERENTES TIPOS DE PRÓPOLIS BRASILEIRA

Washington Themoteo

Resumo


O presente estudo avaliou o efeito antibacteriano e o impacto direto sobre células pulpares humanas das própolis marrom brasileira (PMB) e própolis verde brasileira (PVB). A determinação das concentrações inibitória e bactericida mínimas, CIM e CBM respectivamente, das duas própolis foram realizadas frente a um painel de nove patógenos endodônticos. As células pulpares foram semeadas em placas de 96 poços (10.000/poço) e após 24h submetidas à aplicação direta dos materiais: PMB e PVB (5, 10 e 50μg/mL), DMSO 0,5%, Peróxido de Carbamida 0,018% (PC), TNF-α 10μg/mL e DMEM. Após 24h de contato com os materiais foi realizada a avaliação da viabilidade celular (MTT), quantificação de espécies reativas de oxigênio (EROs, sonda DCFH-DA), óxido nítrico (ON, reagente de Griess) e morfologia celular (MEV). Ademais o ensaio de migração celular (Wound healing) imediato, 24h e 48h após o contato. A análise de dados empregou o teste One Way ANOVA complementado por Tukey (α= 5%). A CIM variou de 1,56 a 400µg/mL para ambos tipos de própolis. Quanto ao efeito antibacteriano as PVB e PMB apresentaram para F. nucleatum (400/400µg/mL), (25/25µg/mL) e P. micra (1,56/1,56µg/mL), (1,56/12,5µg/mL), respectivamente. Ao que tange viabilidade celular e produção de espécies reativas de ON não houve diferença estatística entre os grupos PVB, PMB e DMEM (p<0,05). Na produção de EROS, houve diferença entre TNF-α e os demais grupos. O grupo PC apresentou a menor média de pH inicial (7,90, DV=0,7) enquanto PMB apresentou a menor média de pH final (8,41, DV=0,02). Concluiu-se que as PVB e PVM apresentaram alta atividade antibacteriana, e baixa citotoxicidade em relação as células pulpares. 

Texto Completo: EFEITO ANTIBACTERIANO