Estudos observaram que a reabsorção óssea é uma condição que acomete vários pacientes por fatores fisiológicos ou patológicos. Após a perda do elemento dental, causado por trauma ou doença periodontal na região posterior da maxila onde localiza-se a membrana sinusal, pode ocorrer perda óssea associado a pneumatização dessa membrana, havendo assim, um menor volume de tecido ósseo. A fim de promover a reparação óssea perdida e sua neoformação, a enxertia óssea com o uso de biomaterial e osso autógeno vem sendo muito utilizada em cirurgias de levantamento de seio maxilar, possibilitando uma restauração futura com implantes dentários e próteses sobre implantes. O osso autógeno é considerado “padrão ouro” por se destacar nos aspectos de osteogênese, osteoindução e osteocondução, porém, a sua desvantagem é que a área doadora e o leito receptor são o próprio indivíduo. A alternativa de biomateriais, sendo eles: xenógeno, alógeno e aloplástcos, não contém todas as propriedades ideais de um biomaterial como é presente no osso autógeno, porém são biocompatíveis. Entretanto, o objetivo desta revisão é analisar a utilização dos tipos de enxerto ósseo, a fim de atingir quantidade e qualidade óssea necessária para reabilitação com implantes. Para realizar a revisão as bases de dados eletrônicas foram pesquisadas (PubMed, Scielo e Google Schoolar), em Agosto de 2022, os artigos mais relevantes atuais foram selecionados. Conclui-se que a análise e a avaliação de cada paciente é de extrema importância para que seja selecionado a melhor opção de enxertia óssea.