Este estudo teve como objetivo revisar a literatura para avaliar o conhecimento e as atitudes de profissionais de saúde, trabalhadores na zona rural, em relação aos casos de violência doméstica contra a mulher. Diante disso, uma revisão sistemática foi desenvolvida e registrada na base de dado OSF. Seis bases de dados foram usados como fontes primárias de dados. Parte da literatura cinzenta também foi consultada. Foram incluídos estudos observacionais (transversal, coorte e caso controle). O risco de viés foi avaliado com as ferramentas de avaliação crítica JBI.Todas as etapas da pesquisa foram realizadas por dois revisores de elegibilidade de maneira independente. A busca inicial levou a 11.375 registros e apenas 6 estudos preencheram os critérios de elegibilidade. Todos os estudos apresentaram baixo risco de viés. Quando questionados se implementam busca física de lesões em exames de rotina, 39- 97% dos prestadores de cuidados de saúde rurais responderam positivamente. Cerca de 38% desses profissionais puderam identificar lesões de violência em pacientes. Quando questionados sobre o conhecimento da atitude correta a tomar em caso de violência confirmada, entre 12-64% dos profissionais de saúde responderam positivamente. A evidente disparidade entre os estudos mostra que alguns profissionais têm conhecimento abaixo do ideal e precisam de treinamento para tomar a atitude correta ao encontrar mulheres vítimas de violência doméstica na prática clínica. Isso é uma urgência para apelar à educação uniforme entre os prestadores de cuidados de saúde na zona rural. Agradecimento: CAPES – 001, CNPq e FAPEMIG.