E-RACE - REVISTA DA REUNIÃO ANUAL DE CIÊNCIA E EXTENSÃO, No 13

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ANATOMIA DO CRÂNIO EDENTADO TOTAL E A DISTANCIA DO FORAME INFRA-ORBITAL À CRISTA ALVEOLAR EM CRÂNIOS COMO REFERÊNCIA À ANESTESIA INFRA-ORBITAL

Guilherme Santos de SOUSA, Keila Abadia GONZAGA, Fabio Franceschini MITRI

Resumo


A anatomia da maxila, incluindo estruturas anatômicas de referência para procedimentos clínicos, é complexa e pode se tornar alterada crânio edentado total, uma vez que a reabsorção do processo alveolar altera a altura do terço médio e inferior da face. O objetivo desta pesquisa foi descrever as alterações anatômicas de maxilas edentadas e verificar a distância do forame infra-orbital (FIO) à crista óssea alveolar (COA) em crânios dentados e edentados totais. Foram utilizados para este estudo 30 crânios secos, não identificados, sendo 15 dentados e 15 edentados totais, do acervo do Laboratório de Anatomia Humana da UFU. As maxilas edentadas totais apresentaram uma visível diminuição da altura do processo alveolar em terço médio da face e estreitamento da crista óssea alveolar. As médias da distância entre FIO e COA nos crânios em maxilas dentadas e edentadas apresentaram diferenças estatísticas respectivas de 4,0 mm (antímero direito) e 4,2 mm (antímero esquerdo). Nas maxilas dentadas, os antímeros apresentaram uma diferença média entre si de 0,4 mm e, nas maxilas edentadas, uma diferença média de 0,2 mm. Concluímos os crânios edentados apresentaram altarecoes estruturais nas maxilas e que para a realização clínica segura da técnica anestésica, a penetração da agulha deve ser 4,0 mm menor no paciente edentado total quando comparado ao dentado total. Estes parâmetros contribuem significativamente para a prática didática acadêmica e a clínica profissional

Texto Completo: ANATOMIA DO CRÂNIO EDENTADO