E-RACE - REVISTA DA REUNIÃO ANUAL DE CIÊNCIA E EXTENSÃO, No 13

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ANÁLISE DO TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE DO EVA NA DELAMINAÇÃO DE PROTETORES BUCAIS INDIVIDUALIZADOS

Isaac Daniel Gonzaga ESTEVÃO, Calebe de MELO, Júlia Borges RESENDE, Priscilla Barbosa Ferreira SOARES, Carlos José SOARES

Resumo


A contaminação do EVA na confecção do protetor bucal pode gerar delaminação e comprometer o uso. Este estudo avaliou o efeito de tratamentos do etileno acetato de vinila (EVA), na resistência da união entre as placas de EVA, ângulo de contato e percentual de alongamento. Placas de EVA foram termoplastificadas e tratadas com 5 protocolos: sem tratamento (controle), álcool isopropílico, clorofórmio, monômero de resina acrílica e álcool 70%. Padronizou-se a área de interface, e os corpos de prova foram testados de acordo com a norma ISO 37-2017 (n=30), obtendo a força máxima de ruptura (N), área de união (mm2 ), calculando então a resistência de delaminação (MPa) e alongamento máximo (mm). As falhas de ruptura foram classificadas em 5 níveis. O ângulo de contato foi medido em software ImageJ. Os dados foram analisados por ANOVA em fator único, teste de Tukey e teste de Dunnet. O tratamento do EVA influenciou significativamente as propriedades testadas (p<0,001). O grupo controle apresentou maior ângulo de contato, menor resistência de delaminação e menor alongamento, que todos protocolos testados (p<0,001). Os modos de falha não foram influenciados pelos tratamentos de superfície (p=0,604). Os tratamentos com monômero de resina acrílica e clorofórmio apresentaram os melhores desempenhos, porém o clorofórmio tem efeitos nocivos ao usuário. O tratamento de superfície com monômero de resina acrílica melhora a interação entre camadas de EVA, evitando a delaminação.

Texto Completo: ANÁLISE DO TRATAMENTO DE SUPERF