O lifting temporal é uma técnica minimamente invasiva que visa elevar o sistema músculo aponeurótico, sendo um procedimento fechado e sem cicatriz realizado com perfurações cutâneas mínimas, gerando assim um aspecto rejuvenescido ao paciente. De modo geral, o levantamento da sutura temporal transcutânea por abordagem fechada eleva a gálea móvel solta, e fixa à linha temporal superior estável e imóvel, ao periósteo e à fáscia temporal. A pele aderida à gálea acompanha o reposicionamento na direção do temporal, criando assim um facelift. (SERDEV, 2014; CAMPOS et al, 2022). O presente estudo tem como objetivo apresentar um caso de paciente queixando-se de ptose facial, com as 7 quedas faciais em evidência, iniciais P.C.S., sexo feminino, empresária, de 48 anos, submetida ao lifting facial. O tratamento foi feito por profissionais colaboradores da Liga de Harmonização Facial da Universidade Federal de Uberlândia (LAHOF), o procedimento teve duração de duas horas e apresentou resultado imediato. Ao término do procedimento, ao se olhar no espelho, relatou estar muito feliz e sentindo-se dez anos mais jovem. Foram utilizados fios absorvíveis bilateralmente e anestesia local para chegar ao resultado com a técnica descrita por SERDEV e aprimorada Roberto Pacheco. É indicado o uso da toxina botulínica em quadrante facial superior para manutenção do tratamento, para inibir os movimentos faciais, deixando o fio mais estável e com efeito duradouro. A face estava visualmente rejuvenescida. Assim, demonstra-se que a técnica oferece benefícios a qualidade de vida e autoestima de pacientes, sem necessidade de procedimento cirúrgico e riscos com anestesia geral ou peridural.