Os implantes osseointegrados vem se tornando a principal opção reabilitadora para devolver ao paciente qualidade de vida. Porém, mesmo com sua alta taxa de sucesso surge a preocupação de mantê-los ao longo prazo. O biofilme nessa questão é o fator etiológico primário para o desenvolvimento de doenças peri-implantares. Outros fatores secundários também podem ser associados como doenças sistêmicas, superfície do implante, tabagismo e histórico de periodontite. As principais doenças peri-implantares se dividem em mucosite peri-implantar que consiste na inflamação da mucosa com presença de sangramento, mas sem perda óssea, e a peri-implantite na qual também tem presença de inflamação, porém com perda óssea ao redor do implante. O propósito dessa revisão de literatura é apresentar as etiologias, o diagnóstico e os tratamentos das doenças peri-implantares, para isso foram selecionados artigos em inglês e português, pesquisados nas bases bibliográficas pubmed, scielo e google acadêmico, do período entre 2018 a 2023. Com isso é importante destacar a necessidade de realizar um bom diagnóstico, que deve ser determinado a partir de uma anamnese, coleta de história médica, um exame clínico para visualizar se há algum sinal de inflamação e como complemento um exame radiográfico. Os métodos de tratamento das doenças peri-implantares englobam desde procedimentos cirúrgicos à não cirúrgicos e podem também ser associados a terapias complementares, a decisão de qual realizar vai de acordo com a evolução da doença. Portanto é imprescindível fazer um diagnóstico correto para que possa ser determinado o tratamento de escolha e seja possível impedir o avanço da doença e obter sua resolução