A abordagem precoce das maloclusões de Classe III é um desafio para os ortodontistas devido à sua complexidade. Pacientes com essa condição podem apresentar retrusão maxilar, protrusão mandibular ou uma combinação de ambos. Frequentemente estão associados a uma atresia maxilar que se manifesta com mordidas cruzadas anteriores e posteriores, uni ou bilaterais. A colaboração ativa do paciente é crucial para alcançar o sucesso do tratamento, especialmente quando se utiliza a máscara facial durante a fase de crescimento e desenvolvimento, pois isso é fundamental para obter resultados faciais e oclusais satisfatórios. É primordial destacar, que os pacientes com maloclusão de Classe III esquelética devem ser acompanhados até que o crescimento esteja completo. Este estudo tem como propósito apresentar um relato de caso de uma paciente do sexo feminino, com má oclusão esquelética de Classe III que iniciou seu tratamento aos 6 anos e meio de idade. Foi-se usado o Hyrax para disjunção, durante 10 dias e a máscara facial de Petit, 16 horas por dia, durante 1 ano. Podemos inferir que uma abordagem conservadora de tratamento em pacientes com má oclusão de Classe III demonstra eficácia, resultando em uma melhora notável na estética facial do paciente e podendo simplificar ou amenizar o tratamento ortodôntico corretivo futuro.