Popularmente conhecida como orelha de abano, a orelha proeminente é uma característica que se apresenta por sua notável distância em relação a parede lateral do crânio sendo considerada a queixa estética mais frequente em relação a essa região, podendo gerar traumas psicológicos e até mesmo restrição do convívio social. Nesse contexto, a otoplastia fechada surge como um procedimento ambulatorial minimamente invasivo para a correção das orelhas de abano sem ocasionar cicatrizes. Paciente do sexo masculino de 25 anos, procurou profissional habilitado com queixa principal de incômodo estético relacionado a projeção das orelhas. Dessa forma, após o planejamento digital, documentação fotográfica e assinatura dos TCLE, o paciente foi submetido à técnica ambulatorial de correção fechada da antélice por meio de anestesia local, descolamento posterior por infiltração e fixação transcutânea com fios inabsorvíveis por via anterior sem incisão e remoção de pele, moldando a cartilagem auricular. No pós-operatório, foi utilizada faixa compressiva durante 15 dias, para imobilizar a orelha junto à cabeça para prevenir dobras acidentais. O paciente apresentou um pequeno edema e leve hiperestesia, que foram aliviados pelo uso de analgésicos e anti-inflamatórios, mas apresentou alto grau de satisfação com o resultado. Conclui-se que a abordagem minimamente invasiva é um método simples, versátil e de baixo índice de intercorrências, além de facilmente aplicável em ambiente de consultório